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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
12/02/2015 |
Data da última atualização: |
17/01/2023 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
BREJÃO, G. L. |
Afiliação: |
GABRIEL LOURENÇO BREJÃO. |
Título: |
Estradas, alagados antrópicos, peixes e a fragmentação de redes fluviais em uma paisagem agrícola do Nordeste do Pará. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
2011. |
Páginas: |
97 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Orientador: Pedro Gerhard, Embrapa Amazônia Oriental. |
Conteúdo: |
Estradas cruzando riachos (ou igarapés) por estruturas mal planejadas podem ocasionar alagamentos em segmentos do canal à montante do cruzamento, transformando este trecho de um ambiente lótico em um lêntico. O presente trabalho teve corno objetivo estudar a diversidade e a estrutura trófica funcional de comunidades de peixes em alagados de origem antrópica na região nordeste do Pará. Estes alagados são formados pelo cruzamento de estradas sobre a rede fluvial, com maiores ou menores impactos sobre sua conectividade hidrológica, assunto que é largamente ignorado em sistemas lóticos neotropicais. Foram amostrados dezoito trechos de canais em sete igarapés nas bacias dos rios Maracanã e Marapanim, sendo seis deles cruzados por estradas, e um não, corno referência. Todos igarapés estão localizados na região nordeste do estado do Pará, sendo cinco nos municípios de Igarapé-Açu e Marapanim, inseridos em urna paisagem agrícola, e dois no município de São Francisco do Pará, inseridos em urna matriz florestal. Dos seis igarapés cruzados por estradas, cinco apresentaram a formação de amplas áreas alagadas. Nestes locais, foram selecionados três trechos do sistema fluvial para amostragem de peixes: um à montante do alagamento, um no próprio alagamento e outro à jusante. No igarapé que não apresentava alagamento, selecionou-se, apenas dois trechos: montante e jusante do cruzamento da estrada sobre o canal. Os ambientes selecionados foram amostrados urna vez, entre junho e novembro de 2010, por técnicas de censo visual, em segmentos de 200 metros de extensão. Foram registradas 73 espécies distribuídas em seis ordens, 26 famílias e 63 gêneros. Characiformes (38,4%) e Siluriformes (31,5%) foram as ordens mais representativas em números de espécies. Characidae, com 15 espécies (20,5%), e Cichlidae, com 10 (13,7%) foram as famílias mais representativas em número de espécies. Estas espécies foram organizadas em 18 grupos tróficos funcionais (GTF), formados de acordo com a tática alimentar observada com maior frequência para cada espécie e sua distribuição espacial observada durante as sessões de mergulho ad libitum. Os alagamentos impuseram modificações na estrutura biótica e física dos igarapés. Estes ambientes apresentaram menor número de espécies, maior abundância e menor diversidade de espécies e de GTF em relação aos trechos à jusante e à montante. Os alagamentos apresentaram maior largura, profundidade e temperatura; e menor velocidade e oxigênio de dissolvido quando comparados aos trechos de igarapés à montante e à jusante. O uso da abordagem de grupos tróficos funcionais facilitou na inferência de corno o processo de fragmentação da rede fluvial interfere na estrutura da assembleia de peixes estudada. MenosEstradas cruzando riachos (ou igarapés) por estruturas mal planejadas podem ocasionar alagamentos em segmentos do canal à montante do cruzamento, transformando este trecho de um ambiente lótico em um lêntico. O presente trabalho teve corno objetivo estudar a diversidade e a estrutura trófica funcional de comunidades de peixes em alagados de origem antrópica na região nordeste do Pará. Estes alagados são formados pelo cruzamento de estradas sobre a rede fluvial, com maiores ou menores impactos sobre sua conectividade hidrológica, assunto que é largamente ignorado em sistemas lóticos neotropicais. Foram amostrados dezoito trechos de canais em sete igarapés nas bacias dos rios Maracanã e Marapanim, sendo seis deles cruzados por estradas, e um não, corno referência. Todos igarapés estão localizados na região nordeste do estado do Pará, sendo cinco nos municípios de Igarapé-Açu e Marapanim, inseridos em urna paisagem agrícola, e dois no município de São Francisco do Pará, inseridos em urna matriz florestal. Dos seis igarapés cruzados por estradas, cinco apresentaram a formação de amplas áreas alagadas. Nestes locais, foram selecionados três trechos do sistema fluvial para amostragem de peixes: um à montante do alagamento, um no próprio alagamento e outro à jusante. No igarapé que não apresentava alagamento, selecionou-se, apenas dois trechos: montante e jusante do cruzamento da estrada sobre o canal. Os ambientes selecionados foram amostrados urna vez, entre junho e novembro de 2... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Ictiofauna. |
Thesagro: |
Peixe. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/157216/1/Dissertacao-EstradasAlagadosAntropicos.pdf
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Marc: |
LEADER 03452nam a2200157 a 4500 001 2008568 005 2023-01-17 008 2011 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aBREJÃO, G. L. 245 $aEstradas, alagados antrópicos, peixes e a fragmentação de redes fluviais em uma paisagem agrícola do Nordeste do Pará. 260 $a2011.$c2011 300 $a97 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Orientador: Pedro Gerhard, Embrapa Amazônia Oriental. 520 $aEstradas cruzando riachos (ou igarapés) por estruturas mal planejadas podem ocasionar alagamentos em segmentos do canal à montante do cruzamento, transformando este trecho de um ambiente lótico em um lêntico. O presente trabalho teve corno objetivo estudar a diversidade e a estrutura trófica funcional de comunidades de peixes em alagados de origem antrópica na região nordeste do Pará. Estes alagados são formados pelo cruzamento de estradas sobre a rede fluvial, com maiores ou menores impactos sobre sua conectividade hidrológica, assunto que é largamente ignorado em sistemas lóticos neotropicais. Foram amostrados dezoito trechos de canais em sete igarapés nas bacias dos rios Maracanã e Marapanim, sendo seis deles cruzados por estradas, e um não, corno referência. Todos igarapés estão localizados na região nordeste do estado do Pará, sendo cinco nos municípios de Igarapé-Açu e Marapanim, inseridos em urna paisagem agrícola, e dois no município de São Francisco do Pará, inseridos em urna matriz florestal. Dos seis igarapés cruzados por estradas, cinco apresentaram a formação de amplas áreas alagadas. Nestes locais, foram selecionados três trechos do sistema fluvial para amostragem de peixes: um à montante do alagamento, um no próprio alagamento e outro à jusante. No igarapé que não apresentava alagamento, selecionou-se, apenas dois trechos: montante e jusante do cruzamento da estrada sobre o canal. Os ambientes selecionados foram amostrados urna vez, entre junho e novembro de 2010, por técnicas de censo visual, em segmentos de 200 metros de extensão. Foram registradas 73 espécies distribuídas em seis ordens, 26 famílias e 63 gêneros. Characiformes (38,4%) e Siluriformes (31,5%) foram as ordens mais representativas em números de espécies. Characidae, com 15 espécies (20,5%), e Cichlidae, com 10 (13,7%) foram as famílias mais representativas em número de espécies. Estas espécies foram organizadas em 18 grupos tróficos funcionais (GTF), formados de acordo com a tática alimentar observada com maior frequência para cada espécie e sua distribuição espacial observada durante as sessões de mergulho ad libitum. Os alagamentos impuseram modificações na estrutura biótica e física dos igarapés. Estes ambientes apresentaram menor número de espécies, maior abundância e menor diversidade de espécies e de GTF em relação aos trechos à jusante e à montante. Os alagamentos apresentaram maior largura, profundidade e temperatura; e menor velocidade e oxigênio de dissolvido quando comparados aos trechos de igarapés à montante e à jusante. O uso da abordagem de grupos tróficos funcionais facilitou na inferência de corno o processo de fragmentação da rede fluvial interfere na estrutura da assembleia de peixes estudada. 650 $aPeixe 653 $aIctiofauna
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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Biblioteca |
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Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
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Volume |
Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas; Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
07/07/2016 |
Data da última atualização: |
13/01/2017 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 2 |
Autoria: |
GODOY, R. C. B. de; WASZCZYNSKY, N.; SANTANA, F. A.; SILVA, S. de O. e; OLIVEIRA, L. A. de; SANTOS, G. G. dos. |
Afiliação: |
ROSSANA CATIE BUENO DE GODOY, CNPF; Nina Waszczynskj, UFPR; Fernanda Alves Santana, UFRB; Sebastião de Oliveira e Silva, Aposentado do CNPMF; LUCIANA ALVES DE OLIVEIRA, CNPMF; Guilherme Godoy dos Santos, UFSM. |
Título: |
Physico-chemical characterization of banana varieties resistant to black leaf streak disease for industrial purposes. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Rural, Santa Maria, v. 46, n. 9, p. 1514-1520, set. 2016. |
DOI: |
http://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20150905 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
A cultura da banana tem baixa diversidade genética, tornando a espécie susceptível a doenças dizimadoras como a Sigatoka negra. No entanto, a adoção de novas variedades necessita de avaliações agronômicas e físico-químicas. Neste estudo, as variedades de banana, resistentes à Sigatoka negra, foram caracterizadas e comparadas com a variedade tradicional (Grand Naine). Cada variedade foi avaliada considerando-se critérios relevantes para a agroindústria, como pH, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, relação SST/ATT, açúcares totais, açúcares redutores e não redutores, umidade, sólidos totais e rendimento no processamento. A variedade Thap Maeo apresentou-se como a variedade mais potencial para substituição da Gran Naine na indústria, com altos teores de sólidos solúveis totais, açúcares redutores, açúcares totais e umidade. As variedades Caipira e FHIA 2 também podem substituir a Grand Naine. Na análise de agrupamentos, verificou-se que a variedade Grand Naine esteve muito próxima das variedades do subgrupo Gros Michel (Bucaneiro, Ambroisa e Calipso) e também da variedade Caipira, apresentando no seu genoma o grupo AAA. Conclui-se que há opções de variedades resistentes para substituição da variedade tradicional, nas regiões afetadas pela Sigatoka-negra. |
Palavras-Chave: |
Análise multivariada; Característica físico química; Physico chemical characterization; Pós colheita. |
Thesagro: |
Banana; Matéria prima; Sigatoka Negra. |
Thesaurus NAL: |
Black Sigatoka; Multivariate analysis; Musa; Pest resistance; Raw materials; Varieties. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/145166/1/2016-R.Catie-CR-Physico-chemica.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1079944/1/Physico-chemical-characterization-of-banana-varieties-resistant-to-black-leaf-streak-disease-for-industrial-purposes..pdf
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Marc: |
LEADER 02426naa a2200349 a 4500 001 2048376 005 2017-01-13 008 2016 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttp://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20150905$2DOI 100 1 $aGODOY, R. C. B. de 245 $aPhysico-chemical characterization of banana varieties resistant to black leaf streak disease for industrial purposes.$h[electronic resource] 260 $c2016 520 $aA cultura da banana tem baixa diversidade genética, tornando a espécie susceptível a doenças dizimadoras como a Sigatoka negra. No entanto, a adoção de novas variedades necessita de avaliações agronômicas e físico-químicas. Neste estudo, as variedades de banana, resistentes à Sigatoka negra, foram caracterizadas e comparadas com a variedade tradicional (Grand Naine). Cada variedade foi avaliada considerando-se critérios relevantes para a agroindústria, como pH, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, relação SST/ATT, açúcares totais, açúcares redutores e não redutores, umidade, sólidos totais e rendimento no processamento. A variedade Thap Maeo apresentou-se como a variedade mais potencial para substituição da Gran Naine na indústria, com altos teores de sólidos solúveis totais, açúcares redutores, açúcares totais e umidade. As variedades Caipira e FHIA 2 também podem substituir a Grand Naine. Na análise de agrupamentos, verificou-se que a variedade Grand Naine esteve muito próxima das variedades do subgrupo Gros Michel (Bucaneiro, Ambroisa e Calipso) e também da variedade Caipira, apresentando no seu genoma o grupo AAA. Conclui-se que há opções de variedades resistentes para substituição da variedade tradicional, nas regiões afetadas pela Sigatoka-negra. 650 $aBlack Sigatoka 650 $aMultivariate analysis 650 $aMusa 650 $aPest resistance 650 $aRaw materials 650 $aVarieties 650 $aBanana 650 $aMatéria prima 650 $aSigatoka Negra 653 $aAnálise multivariada 653 $aCaracterística físico química 653 $aPhysico chemical characterization 653 $aPós colheita 700 1 $aWASZCZYNSKY, N. 700 1 $aSANTANA, F. A. 700 1 $aSILVA, S. de O. e 700 1 $aOLIVEIRA, L. A. de 700 1 $aSANTOS, G. G. dos 773 $tCiência Rural, Santa Maria$gv. 46, n. 9, p. 1514-1520, set. 2016.
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Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
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